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A maior rede de chocolates finos do Brasil, a Cacau Show, está sob investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) após denúncias de franqueados e ex-colaboradores relatarem abusos, pressões psicológicas, práticas de cunho religioso e rituais corporativos considerados controversos. A empresa, comandada por Alê Costa, nega todas as acusações e afirma que mantém um ambiente de trabalho ético e respeitoso.
A polêmica teve início após a ex-franqueada Naira Alvim, do interior de São Paulo, utilizar as redes sociais para relatar dificuldades enfrentadas durante os cinco anos em que operou uma loja da marca. Segundo ela, o investimento inicial estimado era de R$ 150 mil, mas os custos reais ultraaram R$ 300 mil. Naira afirma ter acumulado dívidas e enfrentado problemas de saúde mental devido à pressão e às exigências do modelo de franquia.
As denúncias incluem relatos de comentários preconceituosos em treinamentos corporativos, exigências financeiras não previstas em contrato e práticas consideradas coercitivas. Também causaram repercussão as descrições de rituais internos, como o chamado "ritual do cacau" — em que participantes consomem líquor de cacau em eventos da empresa — e a realização de orações cristãs em encontros corporativos.
Em nota oficial, a Cacau Show repudiou as acusações e afirmou que as práticas citadas são simbólicas e voluntárias. "A oração do "Pai Nosso", quando feita, é espontânea e respeitosa à liberdade de crença", declarou a empresa. Sobre o "ritual do cacau", a companhia descreveu a atividade como uma "vivência sensorial com o líquor de cacau — 100% cacau, não alcoólico — oferecido como experiência cultural e gastronômica".
A empresa ressaltou sua trajetória de 37 anos, com quase 5 mil lojas e mais de 22 mil colaboradores em todo o país, e classificou as denúncias como uma tentativa de distorcer valores construídos com "trabalho sério, respeito e coragem". "Não vamos permitir que deturpem quem somos", diz trecho do comunicado.
O Ministério Público do Trabalho apura as denúncias e não há prazo definido para a conclusão das investigações. Especialistas apontam que o caso pode acender um alerta sobre os limites das práticas empresariais em redes de franquia no Brasil, especialmente no que se refere a obrigações contratuais, condutas internas e respeito à diversidade religiosa e cultural no ambiente de trabalho.
Enquanto isso, a Cacau Show segue afirmando que sua atuação é pautada pela ética e que mantém um relacionamento transparente com os franqueados, destacando que mais da metade deles está com a marca há mais de sete anos.